Muito se está ouvindo falar na
cidade de Orobó a respeito do nosso único Hospital, o Severino Távora, mas o
que poucos entendem ou tem acesso é sob o que realmente está acontecendo e os
motivos que levaram a determinadas ações por conta do poder executivo do município.
Mas antes de iniciar a matéria, gostaria de falar da parábola dos talentos, na qual um homem muito rico distribuiu parte de
suas riquezas para 3 servos, a um de 5 talentos (moeda), ao outro 2 e ao seu
ultimo servo deu 1 talento (moeda), após fazer isso ele seguiu viagem e com o
tempo voltou para que os seus servos prestassem contas dos bens que a eles
foram concedidos, os 2 primeiros servos nos quais muito se deu, conseguiram dobrar
os talentos dos quais lhe foram confiados, essa atitude muito agradou esse
senhor pois eles souberam ADMINISTRAR os valores que a eles foram confiados, já
o ultimo servo não soube administrar o talento que lhe foi dado, e isso
desagradou muito ao seu senhor.
Pois bem! Muitos neste momento
devem está se perguntando o que isso tem haver com o problema do hospital.
Nesta parábola vemos a diferença de uma administração para a outra, e é exatamente
nisso que queremos chegar, na ADMINISTRAÇÃO. Sabemos que uma boa administração,
faz com que qualquer empresa, órgão, instituição, ETC, cresça, se fortaleça e
se desenvolva, se não houver uma boa administração, pode entrar um rio de
dinheiro que não resolve o problema. Muitos sabem que o ex-prefeito de Orobó
José Francisco, administrou o hospital Severino Távora por um bom tempo, e que
durante a sua administração foi realizado um grande bingo que deu para pagar
90% das dividas do hospital, sabem que durante sua gestão ele antecipou o 13º salários
dos funcionários, e que mantinha rigorosamente os pagamentos tanto dos funcionários
como dos fornecedores, ou seja, era uma administração participativa e assertiva.
Após sua saída, um novo presidente tomou posse, com o mesmo recurso, com o
mesmo apoio e convenio firmado em cartório. Devido a alguns problemas não foi
mais possível a realização de cirurgia, e consequentemente o repasse foi
reduzido pois não existia mais este atendimento, e que por este motivo também
deveria ter um abatimento no valor do repasse. Algum tempo depois que a nova
gestão tomou posse, começou a surgir dificuldades, crise, pouco dinheiro,
atraso de salario, atraso em pagamento de fornecedores e o famoso fantasma do
fechamento.
Muitos por aí estão contanto meia
história ou distorcendo os fatos. Poucos sabem, mas existia uma clausula no
convenio na qual obrigava que deveria ser prestado conta semestralmente dos
valores transferidos, E ISSO NÃO ACONTECEU desde de 2013 data das trocas das
gestões. Se fosse você como seria? Você contrataria um administrador para
cuidar de sua empresa ou de seus negócios, depositaria dinheiro na conta dele e
deixaria ele livre sem prestar contas do que foi feito? Acho que não. Foi
contratado um advogado e uma administradora de fora aumentando assim a folha de
pagamento. Tem pessoas que fazem tantas perguntas que parece o Show da Luna,
sendo assim também irei perguntar, Será que em nosso município não teria
administradores ou advogados capacitados e bem formados para assumir o cargo
sem precisar trazer de fora?
Comentário
Se tem mais de 50 pessoas
desempregadas hoje a culpa não é do prefeito e sim do hospital que não soube
administrar; Se o hospital hoje gasta mais do que recebe, não é culpa do
prefeito e sim do hospital que não soube administrar; Se o hospital hoje está
em crise, a culpa não é do prefeito e sim do hospital que não soube
administrar; Se o hospital está parcialmente fechado ou vai fechar, a culpa não
é do prefeito e sim do hospital que não soube administrar. Não se pode atribuir
a culpa ao prefeito de uma irresponsabilidade que não é dele. Devemos colocar
os pingos nos is e falar do que está acontecendo. Realmente houve um bloqueio dos
repasses, mas isso aconteceu por causa da prestação de contas que não houve e
pela má administração dos valores recebidos, não é a toa que teve reuniões e
nenhum relatório foi apresentado pro parte do hospital.