Cientistas estudaram 1,6 mil pessoas do mesmo sexo entre 16 e 29 anos.
Resultados de pesquisa foram publicados no 'Psychological Science'.
Cientistas
estudaram 1,6 mil pessoas entre 16 e 29 anos em pesquisa sobre
sexualidade (Foto: Divulgação/Universidade de Minnesota)
Cada indivíduo foi classificado segundo a idade em que perdeu a virgindade - eles foram divididos entre precoces (tiveram sua primeira relação sexual antes dos 15), convencionais (entre 15 e 19 anos) e tardios (mais de 19 anos).
Entre os participantes que são casados ou vivem com o parceiro, os que tiveram iniciação sexual mais tarde, após os 19, tiveram mais propensão a dizer que estão felizes com seus relacionamentos. Eles elogiaram mais seus parceiros, dizendo que recebem amor e carinho, e afirmaram mais que gostam de fazer coisas do dia-a-dia com seus companheiros.
O resultado foi obtido mesmo levando em conta fatores genéticos e ambientais, afirmaram os cientistas ao site da Universidade do Texas. Eles ressaltaram que diferenças educacionais, religiosas, de renda ou índice de massa corpórea entre os indivíduos não alteraram a conclusão.
Embora o estudo tenha focado algumas questões da prática sexual precoce, não houve grande diferença entre os resultados obtidos pelos participantes que perderam a virgindade cedo (com menos de 15) e no período convencional (entre 15 e 19 anos).
O estudo afirma que a iniciação sexual precoce não é um fator de "risco" para relações românticas, mas, antes, que perder a virgindade tarde é um fator "de proteção" para o comportamento dos casais.
"Indivíduos que tem sua relação sexual durante o início da fase adulta, depois de ter atingido maturidade emocional e cognitiva, podem aprender de forma mais efetiva as habilidades de relacionamento do que os indivíduos que 'leram o script' quando eram adolescentes", disse a professora de psicologia Paige Harden, responsável pelo estudo, ao site da universidade.
Fonte: G1/Bem Estar
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