13 pessoas teriam morrido na UTI por causa da tubulação de um leito.
GDF diz ter conhecimento de apenas 5 mortes em leito com problemas.
O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal vai abrir sindicância nesta sexta-feira (13) para investigar e apurar as causas da morte de 13 pessoas no Hospital de Santa Maria. De acordo com relatório do próprio hospital, e obtido com exclusividade pelo Jornal Nacional, as mortes podem ter sido causadas pela inversão da tubulação de oxigênio e gás comprimido no leito 19.
O vice-presidente do CRM-DF, Dimitri Gabriel Homar, informou que não será preciso receber uma denúncia para abrir a investigação. "Vamos abrir a sindicância baseado nos fatos apresentados pela imprensa. Vamos ouvir as pessoas envolvidas para apurar o que aconteceu de fato".
Homar reforçou que se ficar comprovado que algum médico foi considerado culpado pelas mortes ele será punido.
O governo do Distrito Federal (GDF) contestou o número de mortes registradas na unidade de saúde. De acordo com o secretário-adjunto de Saúde, Elias Miziara, a pasta tem conhecimento de cinco mortes no leito 19. Ele também disse que vários pacientes que passaram pelo leito não sofreram apresentaram problemas.
“Não há, não houve e nem há identificação de nenhum tipo de consequência para aqueles pacientes. Tanto é que vários outros pacientes estiveram internados no mesmo leito, também se utilizaram desse sistema e não sofrearam dano", enfatizou Miziara.
Denúncia
Em julho do ano passado, o hospital, a 30 quilômetros de Brasília, ganhou mais 34 leitos de UTI. Até janeiro, dezenas de pacientes ocuparam o leito 19.
Segundo médicos, enfermeiros e técnicos que trabalham na UTI, os internados no leito 19 apresentavam sempre mais dificuldade de recuperação. Até que eles desconfiaram que o problema era nos tubos de oxigênio e de ar comprimido.
“Você vê no monitor o paciente saturando. Aí você não sabe por que, né? Ele tem que estar recebendo oxigênio. Aí vai receber ar comprimido? Então, o paciente, você, a gente corria, daqui, reanimava, pensando que era coisa do paciente que tava ruim mesmo, mas o problema não tava nos profissionais e nem no aparelho de monitor. A gente olhava, mas a gente foi e constatou que o problema era na instalação”, disse um técnico de enfermagem do hospital.
“O paciente, não conseguia, não estabilizava. Não estabilizava de forma alguma. Todo paciente que vinha pra esse leito dava problema? Era problemático”, disse outra técnica em enfermagem.
A troca de tubulação só foi confirmada seis meses depois da inauguração da nova UTI. Um relatório, feito pelo próprio hospital, confirma que a tubulação do leito 19 foi invertida. O leito foi bloqueado.
Em outro documento, um diretor da Secretaria de Saúde do Distrito Federal pede à empresa que administra os leitos de UTI um relatório com a causa de morte de 13 pacientes que passaram pelo de número 19.
O diretor administrativo do hospital, Ivan Rodrigues, que foi exonerado nesta quinta-feira (12), disse acreditar que as 13 mortes ocorreram em decorrência da troca da tubulação. “Tá colocando ar comprimido, ar de colocar no pneu do seu carro, pra paciente? Oxigênio é 100% oxigênio. Não tem como dizer que o paciente não morreu por causa disso”, afirmou.
Fonte: Do G1 DF com informações do Bom Dia Brasil
Homar reforçou que se ficar comprovado que algum médico foi considerado culpado pelas mortes ele será punido.
O governo do Distrito Federal (GDF) contestou o número de mortes registradas na unidade de saúde. De acordo com o secretário-adjunto de Saúde, Elias Miziara, a pasta tem conhecimento de cinco mortes no leito 19. Ele também disse que vários pacientes que passaram pelo leito não sofreram apresentaram problemas.
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Denúncia
Em julho do ano passado, o hospital, a 30 quilômetros de Brasília, ganhou mais 34 leitos de UTI. Até janeiro, dezenas de pacientes ocuparam o leito 19.
Segundo médicos, enfermeiros e técnicos que trabalham na UTI, os internados no leito 19 apresentavam sempre mais dificuldade de recuperação. Até que eles desconfiaram que o problema era nos tubos de oxigênio e de ar comprimido.
“Você vê no monitor o paciente saturando. Aí você não sabe por que, né? Ele tem que estar recebendo oxigênio. Aí vai receber ar comprimido? Então, o paciente, você, a gente corria, daqui, reanimava, pensando que era coisa do paciente que tava ruim mesmo, mas o problema não tava nos profissionais e nem no aparelho de monitor. A gente olhava, mas a gente foi e constatou que o problema era na instalação”, disse um técnico de enfermagem do hospital.
“O paciente, não conseguia, não estabilizava. Não estabilizava de forma alguma. Todo paciente que vinha pra esse leito dava problema? Era problemático”, disse outra técnica em enfermagem.
A troca de tubulação só foi confirmada seis meses depois da inauguração da nova UTI. Um relatório, feito pelo próprio hospital, confirma que a tubulação do leito 19 foi invertida. O leito foi bloqueado.
Em outro documento, um diretor da Secretaria de Saúde do Distrito Federal pede à empresa que administra os leitos de UTI um relatório com a causa de morte de 13 pacientes que passaram pelo de número 19.
O diretor administrativo do hospital, Ivan Rodrigues, que foi exonerado nesta quinta-feira (12), disse acreditar que as 13 mortes ocorreram em decorrência da troca da tubulação. “Tá colocando ar comprimido, ar de colocar no pneu do seu carro, pra paciente? Oxigênio é 100% oxigênio. Não tem como dizer que o paciente não morreu por causa disso”, afirmou.
Fonte: Do G1 DF com informações do Bom Dia Brasil
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