A ação aconteceu na noite da última terça (18); os quatro militares tiveram prisão administrativa decretada e estão detidos por três dias; os jovens passam bem
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| Elias Siqueira Corregedor Aux. Secretaria da defesa social |
As Polícias Militar e Civil instauraram inquérito para apurar a conduta de quatro agentes acusados de atirar em dois jovens, na noite da última terça-feira (18), no Sítio Caraúbas, em Orobó, no Agreste pernambucano. As vítimas são uma adolescente de 15 anos, que levou um tiro na perna esquerda, e um jovem de 16, atingido no abdômen. Os militares tiveram prisão administrativa decretada e estão detidos por três dias na sede do 22º Batalhão da PM.
O casal estava em um carro modelo Gol de vidro fumê, numa área deserta do sítio, quando foram surpreendidos com os tiros. Eles foram submetidos à cirurgia e o quadro de ambos é estável, mas sem previsão de alta.
Os policiais informaram que faziam ronda na região, em busca de suspeitos do assalto ao Banco do Brasil, no dia anterior, quando viram o veículo. Assustados, os jovens tentaram escapar, acelerando o carro bruscamente. Desconfiados dessa reação, os agentes atiraram usando pistolas ponto 40 e fuzis 762.
Após a ação, os próprios policiais socorreram os dois adolescentes para o Hospital Miguel Arraes, no município de Bom Jardim. Depois, eles foram transferidos para o Hospital da Restauração, no Recife.
Os policiais envolvidos se apresentaram na Delegacia de Limoeiro, relataram toda a ação e entregaram as armas utilizadas na abordagem. O delegado José Hélio Pereira, de Orobó, é o responsável pelas investigações.
O corregedor auxiliar da Secretaria de Defesa Social, coronel Elias Siqueira, disse que, se considerados culpados, eles podem receber desde advertência até expulsão. ´A penalidade tem que ser proporcional ao fato`, explicou.
Fonte: pe360graus
